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19-11-2015

Fogueira: Italiano investe na produção de figo-da-índia



Alberto Restivo é italiano, de origem siciliana e está a investir cerca de 50 mil euros num projeto pessoal que passa pela produção de figos-da-índia na Bairrada. Um fruto (ainda) desconhecido de muitos bairradinos, mas que, segundo o jovem produtor, promete conquistar o paladar dos portugueses. Foi na plantação feita num terreno com cerca de dois hectares, localizado na Fogueira (freguesia de Sangalhos) que o fomos conhecer. “Foi aqui, na Fogueira, que encontrei os terrenos mais baratos, depois de muito procurar”, avança este músico profissional na Orquestra Filarmonia das Beiras (Aveiro) e professor de violoncelo na Escola de Artes da Bairrada – Troviscal.

Clima muito bom. Habituado, desde muito pequeno, a lidar com esta planta e fruto, não fosse a Sicília o maior produtor de Itália de figo-da-índia, diz tratar-se de “um cato suculento onde tudo se aproveita”. A residir em Aveiro há 18 anos, divide-se agora entre a capital de distrito e a Bairrada (Fogueira e Troviscal).
Apaixonado por Portugal, diz que este projeto já vem amadurecendo e tomando forma na sua cabeça há alguns anos. “Sempre achei que Portugal, devido ao clima ser muito parecido com o da Sicília, seria bom para produzir este fruto que conheço tão bem desde criança”, revela-nos, enquanto passeamos pela propriedade onde se começa a desenhar uma vasta plantação de figueiras-da-índia.
Este ano, decidiu arriscar e colocar em marcha o projeto através de uma candidatura a fundos comunitários. Mesmo sem saber se será financiada, a plantação aí está. Por enquanto um hobby que poderá, em poucos anos, assumir uma dimensão significativa. “Demorei algum tempo a estudar o projeto que queria desenvolver, se haveria escoamento para o produto, a ver preços de terrenos”, explica.
As plantas, de três espécies distintas (branca, vermelha/roxa e a amarela/laranja) foram colocadas em julho e vieram todas da Sicília, da zona de Palermo, de onde Alberto é originário. Contudo, avança que a plantação ainda não acabou e que falta ocupar o resto do terreno que tem estado a ser preparado – com valas de drenagem – para que as plantas se fortaleçam e cresçam saudáveis.

(Ler mais na edição em papel ou digital)

Catarina Cerca


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